itinerário

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A rota da Expedição Pantanal Jalapão

terça-feira, 9 de agosto de 2011

décimo sétimo dia- Novo Acordo a Palmas (fechando a expedição)

Desmontamos o acampamento às 6:30h o grupo do pedal saiu 6:15h após um café da manhã reforçado, a estrada estava passando por grandes modificações, construção de algumas pontes, terraplenagem, desvios necessários para continuar e muita poeira, andamos devagar com o carro e alcançamos os bikers nove horas da manhã já na estrada asfaltada em Rio Negro numa subida que chega ao posto do mesmo nome.
Parada para abastecer as garrafas de água, tinhamos feito 40km, restavam 60km para chegar a Palmas e
uma parada programada para os próximos 10 km onde combinamos que o carro seguiria até Palmas e nos encontraríamos em frente ao Hotel Carvalho.
Pelos cálculos e a média andada acreditávamos que iriamos nos encontrar as 13horas, mas a Serra era extremamente cansativa, longas subidas e descidas vinham aparecendo a paisagem muito bonita coroava a bike expedição Pantanal Jalapão com imagens maravilhosas.
Aguardamos os bikers no Hotel, mas as horas passavam com rapidez então resolvemos voltar e ver se algo havia acontecido, quando chegamos na estrada avistamos o pessoal. Decidiram ir pedando e encontramos em frente ao Hotel.
Desfeita a tralha, arrumamos os pertences e as bikes no carro para o retorno a Cuiabá. Nos despedimos às 17 horas e rumo a Cuiabá fomos eu e Washington.
The end.

décimo sexto dia - fazenda Rosalina a Novo Acordo

Jaciara preparou o café da manhã às 5:30h e os bikers partiram 6:00h com destino a Novo Acordo.
A estrada mudou bastante, o trecho ficou mais sinuoso e a vegetação mais densa, os sobe e desce relativamente leves para pedalar também aumentaram em quantidade, a pedalada rendeu bastante, quando encontramos os bikers já estavam em Novo Acordo isso eram 13:00h.
A opção de lazer é a prainha, domingo estava bem lotada de gente.
O lugar é muito bonito, pedras grandes beiram o rio e a praia com areia fininha e água muito limpida são um convite a um banho refrescante.
Muitas famílias passam o dia neste local, até 14:00h estava excelente, clima de paz total, som alto mas suportável, cervejinha bem gelada, peixe frito.
De repente aparece uma Ranger verde Limão com um som ensurdecedor, músicas de gosto duvidoso, virou uma muvuca, o povão dançando e bebendo, foi ficando insuportável, tivemos que sair.
Fomos para a Pousada Imbaúba, local simples e muito ruim de atendimento, não deixaram lavar as roupas porque disseram que a água era muito cara (indagada a dona disse que paga 37 Reais de conta de água)
Cobrou 25 Reais para cada barraca, estranho, foi o único local que não recomendamos a ninguém, falta tino comercial aos proprietários, enfim é isso.
A noite tomamos muitas caipirinhas, tinha passado o jogo de desclassificação do Brasil da Copa América, perdeu nos penaltis para o Paraguai, vexame.
Jaciara preparou polenta com frango, jantamos e depois conversamos bastante sobre a expedição. Sascha-bar preparando Caipirinhas de Limão, Cajú e maracujá, foi muito bom.
O céu estava muito bonito e a coversa se alongou.
Dormir para continuar.




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

décimo quinto dia - São Félix do TO a Fazenda Rosalina

Acordamos cedo 6:30h e a galera do pedal saiu às 6:00h. demoramos bastante na desmontagem do acampamento e saímos para um café da manhã na cidade. Uma padaria bem simples e pouco iluminada, as opções do cardápio: Risólis com aparência de nuggets pouco frito, não tinha pão francês, bolo de chocolate (daqueles de pó de supermercado), café com leite e nem Nescau tinha, enfim barco furado.
Pegamos a Jaciara no hotel e saímos de carro em ritmo lento, já que o encosto da bandeja superior do amortecedor dianteiro esquerdo foi pro espaço e naquele dia o mecanico da cidade estava de ressaca, então todo cuidado com o carro para continuar o apoio a bike expedição.
Ao chegar na ponte Alta os bikers estavam descansando junto ao ponto de apoio do Ibama. Foram bem recebidos pelo pessoal que ofereceu água gelada, café e até bolachas. Convidaram para o almoço, agradecemos, mas o nosso plano era outro.

Trocamos de bikers, Jorge e Katharina ficaram no carro e eu, Beto fui para a Bike, onze e meia da manhã iniciando a pedalada.
O trecho tinha alguams subidas arenosas e muita pedra solta, algumas vezes desanimador para pedalar, o sol forte, o protetor solar escorria nos olhos, o vento sempre ajudava ( e lá venta muito) , quando a favor empurrava facilitando a pedalada e quando contra refrescava (tem que achar tudo bom nestas horas).
Algumas pequenas pontes pelo caminho e sempre a água dos rios limpa, potável.
Ao cruzarmos com uma camionete Frontier preta de São Paulo nos alertaram que não seria possível atravessar a serra logo a frente porque uma carreta fez "L" e havia fechado a passagem.
Paramos todos e combinamos seguir em frente e ver a situação. O Laércio pegou a Sportage e foi na frente para ver se conseguiria passar. Nós continuamos pedalando e subindo a Serra quando realmemte vimos que a situação era complicada
Teríamos que atravessar uma antiga estrada abandonada com uma descida muito íngreme pela frente.
Decidi que eu iria dirigir, pois o carro é meu e a responsabilidade também. Tivemos que retirar toda a bagagem que estava em cima do carro e descer com ela até a parte baixa do morro. Descer as bikes, um downhill muito bom embora as bikes de XC não tenham geometria para tal o que vale é a diversão e como  gosto muito de descidas larguei o freio. Descemos todas as tralhas na mão.
A descida de carro foi devagar e bem orientada por Laércio e Holger. A suspensão sem amortecedor dianteiro esquerdo fazia a frente baixar mais que o habitual dando a impressão que o carro tombaria, enfim foi um perrengue, digno de lembrar para sempre.
Terminada a descida a bagagem toda de volta no teto do carro e com as bikes na frente terminamos a subida acompanhados nos lados por pedras de arenito esculpidas pelo vento, lugar lindo, chegamos ao bar do Sr. Camilo.  Havia duas pessoas tomando um Refrigerante de 2 litros daqueles bem doces de guaraná. Nos ofereceram e claro, tomamos. Eram o motorista da carreta em "L" e o cara da outra carreta que ficou para trás.
O motorista da carreta nos contou que no tope da subida a carreta deu uma falhada e como carregava postes de concreto a carga direcionou para o abismo, ficando o cavalinho na pista e a carreta com a traseira na pirambeira.


O bar so Sr. Camilo (76 Km de São Félix sentido Novo Acordo) é daqueles lugares onde se acha de tudo, de ovo cozido a relação de moto, ele viu que o lugar tem essas demandas e assim o fez.
O Sr. Camilo nos indicou que atrás do seu bar encontraríaos um mirante espetacular e sugeriu acamparmos na sua fazenda, foi o que fizemos.
Mangueiras centenárias rodeiam a casa e os barracões da Fazenda Rosalina, Tem uma choupana para montar redes e longas mesas de madeira com churrasqueira, um bom chuveiro, banheiros limpos, enfim bem estruturado.
A noite galinha com arroz, algumas caipirinhas e cerveja acompanharam o bate papo durante o jantar.
O céu estrelado parecia mais perto da gente. Como o lugar é alto venta muito e a temperatura a noite é uma delícia.