itinerário

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A rota da Expedição Pantanal Jalapão

sábado, 30 de julho de 2011

décimo Quarto dia - Cachoeira do Formiga a São Félix do Tocantins


O trecho da cachoeira do formiga até São Félix do Tocantins começa mudar a paisagem, estradas mais sinuosas e algumas descidas. O Cerrado varia para uma vegetação mais densa e verde. A estrada fica mais fácil para pedalar e o sol continua forte.


Em São Félix  a praia do Alecrim. Estrutura com tendas, vários bares e variados sons o tempo todo. Os gostos musicais são péssimos. Vários bares fornecem  bebidas e petiscos diversos. Um excelente almoço nos foi servido.
A água limpida do local é o atrativo da prainha. O Rio é fundo, então é preciso cautela. 
Pela manhã a água evaporando com os primeiros raios solares
A noite uma deliciosa janta depois do Voley de areia. A dupla Beto e Katharina jogou muito.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Décimo terceiro dia - Mateiros - Mumbucas - Fervedouro e Cachoeira do Formiga

Saimos cedo de Mateiros com destino a comunidade Quilombola de Mumbucas, conhecida pelo seu artesanato utilizando o Capim Dourado. Saindo de Mateiros a 25Km encontramos o entroncamento que segue para o Fervedouro 1100m e Mumbucas + 9km.
Primeiramente fomos a Mumbucas. Descendentes de escravos os Mumbucas vivem num ambiente simples, trabalham nas roças, tem seus animais de criação, galinhas, bois e cavalos. São muito hábeis com os cavalos. Ao chegarmos uma roda de viola de Buriti estava na maior animação, cantavam com muita alegria e receptividade, enquanto outros carregavam tijolos de adobe para construir novas casas, todos cantando, um povo sofrido e apesar das dificuldades não perde a alegria, a vontade de mudar e nem as raízes.
Nos ofereceram água gelada e mostraram seus artesanatos. Como era hora do almoço nos deram um almoço muito gostoso, arroz, feijão, frango caipira, pimenta malagueta e salada.
A comunidade tem uma pequena igreja e o pastor foi muito amável.
Trocamos algumas idéias com os locais, pegamos seus contatos, compramos algum artesanato e em seguida fomos para o fervedouro.
É de encher os olhos o Fervedouro, uma pequena lagoa, mais ou menos 30m2, com água cristalina e areia acinzentada que literalmente "ferve" brotando do fundo com grande volume de água que faz a gente flutuar . Muito interessante é tentar afundar, embora não consiga.
O local é preservado por um particular, uma pessoa simples, porém muito antenada com a preservação do local.
Volatndo a entrada da propriedade pegamos as bikes e seguimos até a cahoeira do Formiga + 8,5 km, dos quais 6km só de 4x4 ou empurrando as bikes.
Vale a pena o esforço. Um local lindo, com imagens paradisiacas. A estrutura é pouco elaborada, mas um chuveiro, um banheiro e  o camping ao som da cachoeira são indescritiveis.

Capim Dourado uma riqueza do Jalapão.




Costelas de vaca, longos trechos quicando com a bike
 
Cruzamos com uma galera de Palmas em um Passeio divertido pelas estradas do Jalapão. Titanseiros alucinados em grupo levantando a poeira.

Parada para abstecimento. Laércio resolve pedalar 10 km.

Vai um cajuzinho aí....


Laércio e Jaciara em Pose para revista CARAS


Depois de uma pequena apresentação de manobras uma foto para guardar a recordação de viver um dia junto com estas crianças.

Que delícia é este lugar. Dizem haver centenas de fervedouros no Jalapão mas com certeza este é o mais bonito.

Grupos de 6 pessoas no máximo podem entrar no Fervedouro.

O que é bonito deve ser mostrado.

Aqui é descer da bike ou se matar de pedalar no areião. A escolha é sua.

 
A casa do proprietário da cachoeira do Formiga




Laércio e Beto

Jantar, beber e pedalar. Como disse o Laércio: "É muito bom ficar sem fazer nada para depois poder descansar"




Um bom banho logo cedo neste lugar é o prêmio do esforço de chegar até ele. Washington que o diga.
Laércio na cachoeira do Formiga

segunda-feira, 25 de julho de 2011

décimo segundo dia - Rio Novo a Mateiros

Saída em frente a porteira da fazenda Rio Novo para um pedal muito pesado.

A equipe de apoio aguarda alguns minutos para seguir os bikers

Este trecho foi o pior da expedição. A Paisagem contrasta com a precariedade das estradas, muitos trechos de areião com mais ou menos 50m de extensão, areia fofa fazia o carro dançar de lado, segunda marcha e pé no acelerador, algumas saídas de areião terminavam em morrotes de terra que literalmente surravam a suspensão. Nas bikes restava descer e empurrar.

Belezas naturais
O Laércio pedalando no jalapão











sábado, 23 de julho de 2011

Décimo primeiro dia - Rio Vermelho ao Rio Novo

A Placa indica o próximo local

De carro o grupo foi a Cachoeira da Velha e Prainha





A primeira parada para um breve abastecimento, água, castanha de cajú, Power gel e jujuba, alguns minutos na sombra. Jorge estava cansado e resolve ir para o carro. Eu inicio a minha pedalada.

Este trecho tem muitas pedras soltas e areião. A vista para os lados é deslumbrante, montanhas parecem cortadas a faca, escarpas precisamente retas. A vegetação rasteira em um descampado que se perde no horizonte.

 
Com tanta secura é espantoso como surgem acompanhando o caminho estas lindas Flores

Xis


O dia estava muito quente, eu estava muito bem, então resolvi pedalar mais rápido, quando olho para tras, cadê o pessoal?

Survaivor?



Um trecho dos 9 km de areião para chegar a pousada Rio Novo


Impossível pedalar nos 9 Km da entrada da fazenda até a Pousada Rio Novo. Vimos muitas pegadas de animais pelo caminho

Acomodação extremamente simples
Laércio o cara que sempre ajudava nas horas necessárias
Katharina posando para foto
Seu Antonio o proprietário da Pousada
Eu, Washington e Jorge dormimos nas redes
momento de descontração antes da janta. Katharina, Sasha e Jaciara

Um dia inesquecível merece uma imagem linda

Ao amanhecer desmontamos o acampamento


Para continuar a Bike Expedição foi preciso levar as bikes até a saída da fazenda.

Voltamos para arrumar as bagagens e seguir acompanhando os bike expedicionários na sequencia do caminho